quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cada estaca, um arvore!



Por essas estradas de terra,
vejo suor extraído de ferro e de ferra,
São caminhos do calvário
num ego diário
Milhões de cruzes
Acendam as luzes!
Na horizontal: arames...
Na vertical: estacas,
Muros para segurar vacas.
Estou a procurar quem ame
essa beleza 
De natureza
mais do que o São Francisco!
No meu olho cai um cisco
Vestígios da queimada
Churrasco! Madeira assada,
Palito ou uma simples brasa
Madeira pro telhado da casa
Madeira
Que alimenta a fogueira
Alimenta a intolerância
Madeira pra sustentar nossa ignorância.
                                                                                  09/01/13

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