Podemos ir mais alto que qualquer religião!
Podemos nos conter num só coração!
O amanhã veio do ontem.
Não é nossa culpa se o mundo gira em torno do sol.
Não deixe que os pesadelos te amedrontem.
Quantas vidas cabem em um mol,
De oxigênio?
Não, não, eu não sou um gênio.
Só quero esta perto neste decênio.
De você no próximo milênio.
Inocentes, inocentes...
Quão será o branco de nossas mentes
Para amar?
Que não corram igual aos ventos.
Esses nossos momentos...
Que sejam eternos enquanto durar.
Na chuva parado
Vejo meu papel molhado
Chorando as letras que nele escorrem
Chorando os sonhos que agora morrem.
Vejo água bolante
Vejo ralo falante.
E nesse instante destinto
Vejo esse poema sumindo.
A vida passa na rua principal,
O sino toca na igreja.
Mal se parece com a original!
Se é sossego que se deseja,
Essa não deixa de ser olinda.
Tão nova, oh! linda cidade.
O centro do cariri oeste...
De verde a chapada se veste.
Lembranças da minha pouca idade.
O vento passa por mim,
Pareço me desfazer!
A luz chegando ao fim.
Há poucos segundo para se viver...
Mas eles já podem descançar
Esses olhos que a terra a de comer
Pois hoje vi ela dançar
Hoje pra mim ela veio renascer
Não sei se veio me reencontrar
Hoje pra mim ela veio amanhecer!
Quando o cronômetro disparar
Você terá um folego para atravessar
As águas do esquecimento.
Atravessar a vida, e cada momento,
Cada segundo...
A vida como plano de fundo!
Um minuto ou dois mil anos
É o que há por debaixo dos panos.
Mergulhe!
abaixo do mar de ferro.
Há uma criança aos berros...
Mergulhe!
Acima da fé de fachada,
Na eternidade de cada braçada.
O tempo está vencido.
O céu está ferido!
Eu estou sozinho.
Do céu goteja vinho...
Mergulhe!
E mostre-me como viver...
Toda noite antes de dormir
Eu abro a caixinha
só pra me fazer sorrir
Nela eu aguardo a bailarina
Que me encanta e me fascina
Me deixando cada vez mais egoista!
fui a um pais ex-socialista
Rouba-la do balet de Moscou,
Só por que ela também robou
A minha atenção,
E ainda mais!Prendeu
Minha respiração.
E num simples passo me estendeu
A sua mão!
Eu não sei dançar!
Eu não sei brilhar
Assim como você.
Também não posso te-la só pra mim.
Eu sei que tudo tem um fim
Mas você pra mim será pra sempre!
Só quero que dance: suave e leve!
Pois seu futuro em breve...
Será os teatros do mundo.
Mas você e eu, vivemos e morremos
E o mundo ainda continua girando.
Nós paramos e de repente corremos,
Mas os pássaros continuam cantando.
todas as esperanças e expectativas!
Porque somos eternos.
Se errarmos! novas tentativas...
Há milhões de céus e infernos.
Entre Buracos negros, galáxias e nebulosas
Pulamos de estrela em estrela
Eu sempre quero entretela
Nossas noites estão tão cheirosas
Mas eu quero mostrar-te outras luas
Descobrir novos caminhos,
Rios,
Outras ruas...
Que os ventos soprem a meu favor,
Pois não te darei somente uma flor,
Te darei um campo florido
Exalando seu perfume preferido.
Farei de tudo
Usarei todas as estratégias do mundo,
Haverá um escorpião em sua bota,
Pra te encharcar com o veneno da paixão...
E ao fim do dia você estará morta
De amores por mim.
Enfim...
Estarei esperando q vc abra a porta
Do seu coração.
E quando tudo parecer perdido
Minha arma segreta irei usar:
Uma harpa a tocar
Pelas mãos de um cupido.
E se você resistir
E mesmo se você mentir,
Seja lá o que for!
Eu apresentarei armas contra seu amor.
Um beijo
Diz tudo e diz nada
Tão curta é a estrada
Do desejo
Não diz nada,
inocente
Sobe a escada
Pra sentir o beijo quente.
Sobe depressa
pois subito é o momento
Encontre o teu alento
Nesse infito instante
Diz tudo,
O plano de fundo
o mar do amantes
Da setima arte
Onde as almas se tocam.
Respiram os mesmos ares
Em colisão de olhares
As estrelas padecem.
Baterias tocam em minha cabeça.
Fazendo com que eu me esqueça
Do mundo,
De tudo.
Eu não pertenço a este lugar
É o que a música esta à tocar,
Talvez eu também não!
Mas nem tudo é em vão...
Perdi meus pes do chão
Faltou-me a gravidade
No toque do violão
Que dura a eternidade,
Se abandone
É o que toca em meu fone.
Estou em extase,nostalgia...
Não vejo mais um novo dia.
Você brinca com os lobos,
Brinca com meus sentimentos.
E fico a assistir
Pensando estar isento.
Eu podia entrar em seus pensamentos
E te dizer o que você quer ouvir
Sem nem citar uma palavra!
Por que o que quero é o seu coração!
Você sabe quem eu sou?
Não sou apenas um vendedor de ilusões,
Você é tão especial
E eu pareço um animal.
Eu sou o caçador de corações.
Beijamos-nos!
Não queríamos mais parar...
Tão intenso foi o momento
Que por uns minutos deixei de sonhar!
Em seu semblante triste
Escorre o desespero em forma de lágrima,
Que tormento consiste
Em fazer uma mulher chorar?
Pesadelo? Eu sou real!
Quem te fez mal?
Se nunca deixei de te amar...!
O grande sol já vai caindo
Minha sombra corre no sentido contrário!
As estrelas vão surgindo
Para fazerem companhia a Mário...
Inocentemente escondida na casa,
Em sonho quer ser borboleta!
Mal saiu do casulo...
Não sabe que vai nascer fada.
Acorde desse sono profundo, venha dominar os ares...
O mundo esta para ti como a lua esta para os mares.
Vem bater as asas de todas as cores!
Vem ser feliz e brincar com as flores!
A chuva negra caiu,
Vejo prédios pela metade.
Não importa minha realidade,
Vou guardar o seu sorriso.
Seja de longe, seja de perto...
Eu só quero que me ame!
Mas que seja singelo
Feito arte de origami...
Rompese o laço...
Deus e o diabo numa queda de braço!
Um nunca pôs a mão
O outro foi de corpo inteiro,
Quem será o primeiro?
Aos humanos cabe a decisão.
No verão
O solstício
Dar-nos mais tempo pra viver,
Emoção
No tempo mais propício
Pro sol no horizonte padecer,
Dando-nos um show maiúsculo
Durante o céu crepúsculo.
No fogão
Da fábrica de fé
Faz-se o chão
Onde ponho o pé.
Incontestável
Ela faz minha conexão,
A fábrica molda o céu
Onde eu ponho a mão!
Fabricando esperança
Sem limites de produção
Cada dia mais me alcança
Trazendo uma oração.
Caminhei
Sete sóis
E sete luas!
Procurei
Por nós
Em lembranças suas,
Lutei
Contra realidade feroz
Achei memórias nuas...
Sendo eu centenário
Jesus questionou-me: a vida ou a morte?
Respondi bem mais alto e forte:
Prefiro voltar pro berçário
Voltar a ser criança,
A minha inocente infância
Para novamente crescer e aprender,
E outro dia verdadeiramente lhe responder...
Aplausos é o bônus
Pela nudez arte.
Os pagãos querem livrar-se do ônus
Comemorando o festival da carne!
A gravidade vos mantêm no chão!
Só sou eu que sou de outro planeta ...
O que vocês deixam passar em vão
É alvo de minha caneta...
Avante! Pegue seu fuzil,
Vamos a guerra civil.
Lutar por nossos direitos,
Conquistar liberdade e respeito.
Brancos e pretos,
Todas as crenças
Sem diferenças,
Sem preconceitos
Na batalha das cores.
Não são só rumores
Do batalhão sem membros,
Pois juntos nós lutaremos.
Eu sou seu braço!
Eu sou suas pernas...
Contra os homens das cavernas
Somos o "exercito de aço".
Mudos, surdos e cegos!
Derrubaremos o muro dos egos.
De mãos dadas
De almas entrelaçadas
Marcharemos diariamente...
Gritos de guerra, pacificamente
Armados!
Socializaremos nossa voz
Por que nós
Só queremos ser amados.
Não quero ficar famosoNem quando eu for idoso,Escrevendo versos poéticos...Sonhos, objetivos sintéticos.Quero que a poesia seja verdadeiraCom palavras, certeiraComo flecha banhada ao perfume de flores.Levando conselho e fortalezaÀ minha altezaOs leitores!
Estou eu no meu cantinho
Pensando se o pinóquio
É mesmo de madeira
E ouço o trovão,
Arrepia o coração.
Rasga-se os céus,
Raios e luzes...
Esta caindo o firmamento!
Penso por um momento,
Isso tudo é verdade
Ou é mais uma tempestade?
O céu está cheio,Cheio de boas almas,De estrelinhas!De criancinhas!Anjos...Iluminando, iluminando.Só Deus sabeO quanto eles estão rezando,Por nós...
O mundo espelhado
No globo brilhante,
Um verde tatuado!
De seus olhos sou amante...
Não é um ponto de vista
Nem a opinião da maioria.
Não é algo que há ou que havia
Nem um conceito futurista.
Ela é macia
À língua de quem pronuncia,
Pois ela liberta
Deixando a porta aberta,
A porta da mente
E a do coração.
Quem dela faz menção
Vê um mundo mais transparente.
É a única que machuca
E ao mesmo tempo cura,
É uma faca de dois gomos
Que aponta quem nós somos.
Quando Deus te desenhou
Estava sonhando
Com um mundo melhor
E as pessoas se amando.
Pois só de estar em sua companhia
Sinto tua alma me abraçando
E me enchendo de alegria,
Com a sua amizade me contagiando.
Cordel minha cultura.
Também faço parte
Do mundo xilogravura,
A terra de nossa arte.
Baião de dois,
Chinelo de couro,
A nossa cultura é ouro.
O nosso feijão com arroz.
Quem disse que o repente é feio?
A arte de fazer na hora,
Inspiração na ponta da língua
Sem fochico e sem demora.
Não pude compreender
As minhas origens
E A minha raiz,
Deixei minha identidade se perder.
Eu sou o filho pródigo
Que partiu para formalidade
Européia modalidade
De escrever bonito.
Em minhas obras...
Queria usar como tinta:
Sangue.
Pois representaria bem,
Cor e sentimento,
O que quero escrever.
Não somente as minhas,
Mas a de todos os poetas
Por que todos os poemas
São de amor.
Deitado na grama
Vejo uma nuvem inconstante,
Um algodão doce flutuante.
O vento beija meu rosto
E tento sentir o gosto.
Essa nuvem tão festiva,
Ironia tempestiva
Escolhe quem à ama!
