Não é um ponto de vista
Nem a opinião da maioria.
Não é algo que há ou que havia
Nem um conceito futurista.
Ela é macia
À língua de quem pronuncia,
Pois ela liberta
Deixando a porta aberta,
A porta da mente
E a do coração.
Quem dela faz menção
Vê um mundo mais transparente.
É a única que machuca
E ao mesmo tempo cura,
É uma faca de dois gomos
Que aponta quem nós somos.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
A verdade
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
A arte de nossa terra
Cordel minha cultura.
Também faço parte
Do mundo xilogravura,
A terra de nossa arte.
Baião de dois,
Chinelo de couro,
A nossa cultura é ouro.
O nosso feijão com arroz.
Quem disse que o repente é feio?
A arte de fazer na hora,
Inspiração na ponta da língua
Sem fochico e sem demora.
Não pude compreender
As minhas origens
E A minha raiz,
Deixei minha identidade se perder.
Eu sou o filho pródigo
Que partiu para formalidade
Européia modalidade
De escrever bonito.
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