Não sei escrever histórias alegresNão há espaço para mentiraE fecho meus olhos pra iraJá não me conformo com as febres.
Eu não me incomodo com as moscasCansei de esperar a visita,Amanhã o reprise da fitaAs forças que tenho são poucas.
O tempo tudo envelhece,Do fim não há escapatóriaA cada hora a solidão cresceNão há lugar pra vitoria.
Então eu fico parado, monotoniaCansei de fazer teatrinho,Há quem critique minha filosofiaAgora vou ser menininho.
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